Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Museu das Favelas e EDP apresentam:

Exposição itinerante Favela é Giro

 

A exposição Favela é Giro celebra as favelas brasileiras, revelando suas complexidades, belezas e desafios. Com o objetivo de desconstruir estereótipos, a mostra apresenta as favelas como centros de cultura, criatividade e resiliência. O termo “Giro” remete a gírias das periferias, como “dar um giro,” associada ao movimento e à circulação. A exposição destaca, por meio de obras audiovisuais, os “giros” que ocorrem em diversos territórios, como quilombos, favelas, aldeias, sertões e palafitas.

Com curadoria de Bruna Gregório, foram selecionadas 20 obras de artistas que vivem e retratam sobre as favelas espalhadas pelo Brasil.

GOIÂNIA

Batalhão das Gravadeiras | Coletivo formado por mulheres cis e travestis artistas, através da experimentação com a gravura e outras linguagens artísticas, o grupo inspira-se nas ganhadeiras e nas tradições religiosas negras da Amazônia, e é guiado por Eneida Sanchez e Lucélia Maciel, Mbar Pictórica, Anuã, Dara, Hortência, Eduarda, Jordana Barbosa, Polli Lopes e Xica.

 

 

Lucas Borobo | Indígena Boe Bororo, estudante de Publicidade e Propaganda, é um jovem engajado nas causas indígenas. Acredita na força e resiliência dos povos originários e busca preservar os saberes ancestrais.

 

 

Mayara Varalho | Graduada em Audiovisual pela UEG, é fotógrafa, produtora audiovisual e atua em diversos segmentos, como eventos, instalações artísticas e festivais. Possui um amplo portfólio de trabalhos com instituições renomadas, como ONU Mulheres e Fundação Roberto Marinho.

 

 

Marcelo RamalhoGraduando em Artes Visuais pela UFG. Possui formação técnica em Artes Visuais e diversos prêmios, e tem  um olhar crítico sobre a sociedade, especialmente sobre a experiência negra. Através de sua série “Banzo”, explora temas como subsistência, ocupação do espaço e identidade.

 

 

João Ferré | Historiador e artista visual, Ferré utiliza a colagem digital em seu projeto “Mídia Resist” para dar voz a causas indígenas, negras e ambientais. Em suas mais de 300 obras, entrelaça esperança e denuncia a desigualdade, clamando por justiça social. 

ESPÍRITO SANTO

Iaiá Rocha | fotógrafa e diretora criativa da Foto Melanina utiliza a arte para resgatar a memória e construir afrofuturos Formada em Psicologia e Multimídia, com pós-graduação em Gestão de Projetos, ela dedica-se à arte há 7 anos, lançando um livro em 2019 e com novos projetos em andamento. 

 

 

Ara Poty Mirī Txapya (PT – Dayanne Guarany)  | Através da fotografia, documenta a vida, a luta e a cultura Guarani. Nascida na Aldeia Boa Esperança, Aracruz/ES, a artista utiliza a câmera como instrumento de preservação da história de seu povo e para sensibilizar o mundo para a causa indígena.

 

 

Dimas de Sant’ Anna Lopes | Vitoriense, atualmente cursa Letras e Português na UFES e tem experiência com retratos, eventos e oficinas, destacando-se por capturar a sensibilidade do convívio coletivo. Explora diversas linguagens visuais, desde retratos e moda até a fotografia de rua. Seu olhar sensível captura a beleza do cotidiano e a força das manifestações populares, com destaque para a arte urbana.

 

Meuri Ribeiro | Estudante de Licenciatura dupla pela UFES atua como Coordenadora do Núcleo de Comunicação “Komunica” e é ritmista do bloco Afro Kizomba. Recebeu o prêmio de Melhor Fotografia no 1º Festival de Cinema de Xerém, no Rio de Janeiro, tendo suas obras publicadas em revistas, exposições e trabalhos acadêmicos.

 

 

Viviane Nascimento | Formada em Fotografia pela UVV, dedica-se a registrar a diversidade cultural e as realidades sociais do Espírito Santo. Seus projetos, como “Mulheres na Ceasa” e “Ensaio da Vida Real”, exploram o cotidiano e as manifestações populares, revelando um olhar sensível e crítico.

SÃO SEBASTIÃO

Brenalta MC | Rapper, pesquisador musical, MC, poeta, ator e professor, nascido e criado na cidade de São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo. Tem 24 anos e já lançou o EP Amanhã Não Tem Show (2019) , o Álbum Escombros (2020) , o EP Antes do Fim (2021) e o EP Sóis (2023).

 

 

Eumarlei | Fotógrafo e retratista desde 2016, tem como principal característica capturar, extrair e transformar momentos em memórias duradouras, tendo como objetivo transformar cada clique em uma oportunidade para ressaltar a importância da fotografia profissional.

 

 

Jorge Mesquita | Formado em Design Gráfico pela Faculdade de Belas Artes, possui especialização em fotojornalismo e tem experiência como diagramador e fotógrafo no Jornal Imprensa Livre, tendo como destaque a cobertura de uma viagem de surfistas para a Indonésia. 

 

 

Swell Nóbrega | Artista autodidata e especialista em ensaios femininos, Swell é uma mulher não-branca, periférica, mãe solo de dois filhos e sobrevivente de violência doméstica, que enxergou na fotografia uma forma de expressão, arte e educação que carrega a sua raíz, força feminina e herança ancestral . 

Juvenal Pereira | Fotojornalista desde 1970. Ao longo de sua trajetória, atuou em jornais e revistas brasileiras. Um dos mentores da criação do Mês Internacional da Fotografia em São Paulo, representou o Brasil no Mois de la Photographie em Paris em 1992,  e já participou de exposições em diversos museus e suas obras fotográficas fazem parte de importantes coleções privadas e públicas, como as do MAM SP, MASP e MAM RJ.

FERRAZ DE VASCONCELOS

Micke Tranbiks | Produtor cultural, MC e compositor, iniciou sua trajetória na cultura Hip Hop no final dos anos 90, o artista explora diversas vertentes como boom bap, rap jazz e drill. Atualmente é membro do Conselho de Cultura de Ferraz de Vasconcelos e coordena o projeto independente Hip Hop No Túnel, que promove eventos com os quatro elementos do Hip Hop e outras atividades culturais. Também foi curador do Mês do Hip Hop de São Paulo em 2023 e lidera o coletivo Ferraz Niggaz e o projeto Lost City. 

 

AnubisMultiartista cuja fotografia, há uma década, serve como ferramenta para resgatar e enaltecer a história preta, utiliza seus registros documentais e ensaios artísticos para trazer novas reflexões sobre a diáspora africana e promover conscientização social com um enfoque periférico.

 

 

Silas Nascimento | Formado em Design Gráfico pela Panamericana Escola de Arte e Design (2014). Seu trabalho explora linguagens sonoras e visuais, bem como a cultura da arte de rua. Encontrando na xilogravura um ponto de partida para sua produção, o artista trabalha com gravuras, zines, cartazes, lambe-lambes e intervenções gráficas, e tem contribuído em feiras de artes gráficas e publicações em todo o Brasil.

 

Lucas Bezerra | Graduado em Design pela FAU Mackenzie, atua como Designer, Artista e Oficineiro, tendo sua introdução nas Artes Gráficas através da xilogravura. Participou de exposições no Brasil e no exterior, incluindo a 4ª Biennale Internazionale di Opere di Carta em Schio, Itália, a 33ª Mostra Afro Brasileira Palmares em Londrina, PR, e a 1ª Mostra Latino-Americana de Gravura em Londrina, PR (novembro/dezembro de 2018).

 

Fabricio Augusto Produtor Cultural, documentarista e fotógrafo, esteve à frente dos projetos “Meu Corpo É” e “TransCidades”. Dirigiu, produziu e escreveu três filmes premiados: “O Som do Silêncio”, “A Vida Real” e “Todo Menino É Um Rio” , sendo estes, exibidos no Centro Cultural Grajaú, Teatro Municipal de Poá e na Biblioteca José Andere. Já trabalhou com nomes como Emicida, Luedji Luna, Gilsons, Bia Ferreira, Tássia Reis e Jorge Aragão.

Goiânia
Xica | mestra em Arte e Cultura Visual pela FAV-UFG, onde também tornou-se bacharela em Artes Visuais. Artista pesquisadora no NuPAA, gravadora e pesquisadora no Atelie Livre de gravura; e tambem e artista residente e professora de gravura no Sertao Negro Atelie eEscola de Artes. Gravadeira de poéticas astrais e ancestrais, sua pesquisa está intimamente ligada a sua vivência na Umbanda e Santo Daime. A Sua atual pesquisa trata da relevância das entidades e guias na vida prática das mulheres do terreiro Casa de Caridade Luz do Alvorecer (Goiânia/GO).

 

Vitória

Ana Luzes |  deslumbrada por cenas do cotidiano urbano e está sempre em busca de instantes únicos que compõem as cidades. Através de fotografias artísticas e documentais visa à ressignificação de histórias não contadas e não vistas. Graduada no curso superior de Fotografia na Universidade de Vila Velha (UVV). Seu olhar sensível sobre seu entorno permite vislumbrar diferentes perspectivas sobre coisas simples e monótonas da vida, fazendo com que a beleza natural delas se sobressaia em cada imagem.

 

São Sebastião
Brenalta MC | rapper, pesquisador musical, mc, poeta, ator e professor, nascido e criado na cidade de São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo. Tem 24 anos e já lançou o EP Amanhã Não Tem Show (2019) o Álbum Escombros (2020) o EP Antes do Fim (2021) e o EP Sóis (2023)

Centro Cultural Octo Marques
Segunda a domingo, das 9h às 17h (exceto feriados)

Em cartaz de 29/08 a 02/10

Entrada gratuita

Endereço: Edifício Parthenon Center – rua 4, 215 – Centro, Goiânia.

Sobre o Centro Cultural Octo Marques 

O Centro Cultural Octo Marques é uma unidade da Secretaria de Estado de Cultura (Secult Goiás), e homenageia nominalmente o artista plástico goiano Octo Marques. O espaço abriga as Galerias de Arte Frei Confaloni e Sebastião dos Reis, e está localizado no Edifício Parthenon Center, na rua 4, número 215, no Centro. O Centro Cultural foi criado na gestão de Henrique Santillo, pelo então secretário de Cultura, na época, o escritor Kleber Adorno. O nome para o espaço cultural foi sugerido pelo escritor José Mendonça Teles, a pedido do secretário, como forma de homenagear um dos artistas mais marcantes do século vinte em Goiás.

MUSEU DE ARTE DO ESPÍRITO SANTO – MAES

Terça a Sexta – 10h às 18h | Sábados, Domingos e Feriados – 10h às 16h

Abertura: 13/11 – 17h

Em cartaz até 15/12

Entrada gratuita

Endereço: Avenida Jerônimo Monteiro, 631, Centro, Vitória – ES

Sobre o Museu de Arte do Espírito Santo – MAES

O Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES), Patrimônio Cultural do Estado do Espírito Santo, é uma unidade da Secretaria de Estado de Cultura (Secult Espírito Santo) e está sediado em um prédio tombado, construído a partir do projeto arquitetônico do tcheco Joseph Pitilick, concluído em 1925. Inaugurado em 18 de dezembro de 1998, o Museu homenageia nominalmente o pintor, desenhista, gravador e serígrafo capixaba Dionísio Del Santo. O espaço abrigou, no passado, o “Serviço de Melhoramentos”, órgão responsável pelo planejamento urbano da cidade. Posteriormente, acolheu várias instituições públicas estaduais, como o Diário Oficial, setores da Secretaria de Administração e dos Recursos Humanos, e a Secretaria da Fazenda. O prédio foi cedido ao Departamento Estadual de Cultura (DEC) em 1987. Atendendo a uma antiga reivindicação que mobilizou intelectuais e artistas capixabas, o DEC decidiu abrigar a sede de um museu no antigo edifício. Em 1990, iniciou-se a reforma do prédio, com projeto das arquitetas Maria Cristina Coelho Duarte e Clemir Meneghel e assessoria do crítico de arte Paulo Herkenhoff e da museóloga Margareth de Moraes.

ESPAÇO CULTURAL CASA SEVERINO FERRAZ

Segunda a sexta – 9h às 18h
Sábados – 14h às 22h
Domingos – 12h às 20h

Em cartaz 17/01 até 20/02

Entrada gratuita

Endereço: R. Expedicionários Brasileiros, no 247 – Centro, São Sebastião – SP

Sobre a Casa Severino Ferraz 

A Casa Severino Ferraz, localizada no Centro Histórico do município, foi inaugurada em 19 de janeiro de 2023, após obra de reforma e restauro do espaço cultural. O projeto, com aprovação pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, tem o objetivo de valorizar e salvaguardar mais um equipamento histórico de grande valor cultural, artístico e arquitetônico mantido pela Fundação Educacional e Cultural ‘Deodato Sant’Anna’ (Fundass), da Prefeitura de São Sebastião, enaltecendo a cultura sebastianense investindo na preservação da memória caiçara.O local possui cinco salas de exposição totalmente climatizadas, que abrigam o acervo da exposição com obras de Arte Sacra em Barro tradicionais do século XVII; além da exposição sobre a Casa Severino Ferraz, sua história e os modos de vida da época em que a casa era habitada.

A Casa Severino Ferraz é uma residência construída no final do século XVIII, localizada em quadra tombada pelo CONDEPHAAT e recebeu esse nome por aqui ter vivido em meados do Século XX a família do senhor Severino, figura proeminente na cidade, dono do cartório. No decorrer dos anos, passou por algumas reformas, porém ainda encontra-se com muitos elementos originais, proporcionando a leitura da residência do século XVIII.

De acordo com pesquisa feita pelo Setor de Patrimônio Histórico e Museus do município, antigos moradores da cidade relatam que a Casa foi palco de diversos saraus e apresentações artísticas, na década de 50.

CENTRO CULTURAL CASTELO ZENKER

Terça a sábado – 9h às 16h

Em cartaz 12/03 até 10/04

Entrada gratuita

Endereço:  R. do Castelo, 25 – Jardim do Castelo, Ferraz de Vasconcelos – SP

Sobre o Centro Cultural Castelo Zenker

A data de início e finalização da construção da chamada Vivenda Zenker não é consensual, mas testemunhos de moradores das imediações da Rua do Castelo, 95 (endereço atual em Ferraz de Vasconcelos – SP) afirmam que o prédio foi construído entre 1930 e 1940.

Este prédio emblemático da cidade foi construído pelo austríaco Arthur Zenker, que chegou ao Brasil por volta de 1919, e serviu como sua residência por alguns anos. Sabe-se também, por relatos de moradores, que, em determinado período, o Castelo Zenker – ou castelinho, como é chamado pela comunidade – recebeu a presença e os cuidados de um coletivo religioso umbandista, que o destinou como terreiro para ações litúrgicas e rituais. Alguns moradores afirmam, no entanto, que o terreiro não ficava no próprio castelo, mas sim em suas proximidades.

Localizado em uma das zonas mais altas de Ferraz de Vasconcelos, o Castelo Zenker oferece uma vista panorâmica da cidade e da grandiosa Zona Leste de São Paulo. Ao longo das décadas, acompanhou a formação, infância, adolescência e juventude de muitos ferrazenses, tornando-se parte da memória afetiva da população. Muitos moradores lembram-se com carinho das brincadeiras no castelo, dos vinhedos plantados no local e dos jardins que faziam parte da paisagem.

Vale ressaltar que Ferraz de Vasconcelos é conhecida como a Cidade da Uva, pois foi onde o engenheiro agrônomo Luciano Poletti plantou o primeiro pé de Uva Itália no Brasil. Assim, a construção e o auge da Vivenda Zenker ocorreram em um período marcado pelo cultivo e produção da uva, atividade essencial para a economia local da época.

Por meio da Lei 2.377, de 1º de dezembro de 2000, o Castelo Zenker foi declarado patrimônio histórico e cultural do município e cadastrado como órgão municipal. Em 2005, a propriedade passou a ser oficialmente do município de Ferraz de Vasconcelos, mas somente em 2024 foi realizada sua reforma e a reabilitação de seus espaços, transformando-o no primeiro Centro Cultural da cidade. O espaço agora abre suas portas para a população, oferecendo espetáculos, atividades e eventos culturais e artísticos, impulsionando a cultura local, o turismo e a economia criativa.

No dia 5 de junho de 2024, o Centro Cultural Castelo Zenker se tornou um ponto de referência para o turismo e a cultura em Ferraz de Vasconcelos, no Alto Tietê e em todo o estado de São Paulo, abrindo suas portas para moradores e visitantes.

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